segunda-feira, 30 de junho de 2008

PERGUNTO-ME: POR QUÊ?

Tem uma coisa que está moendo meu cérebro. Não é com a família, não é com o namorado e nem com os amigos. E o pior de tudo: eu não consigo resolver sozinha. De todos os problemas que rodeiam a minha vida, os que eu consigo resolver de um jeito ou outro, me deixam mais aliviada. Agora quando o problema que me envolve está nas mãos de terceiros eu fico com a “pulga atrás da orelha”.

Estou contando os dias para a bomba estourar e tudo que estiver perto virar “caquinhos”. Não tenho o que fazer. Não sinto vontade de levantar da cama para trabalhar. Estou totalmente tolerância zero. Desde semana passada estou me sentindo péssima sem saber no que vai dar uma das coisas mais importantes para mim.

Alguém me dá uma passagem para o “fantástico mundo de Bob”? Alguém me empresta por uns dias seus “padrinhos mágicos”? Ou será que me deixam passar umas férias na casa do “Lucas Silva e Silva”? Eu estou precisando de um milagre e por mais que eu me pergunte por queeeeeeeee tudo isso está acontecendo, ninguém me responde nada.

Eu ainda vou surtar. Eu continuo do avesso e não consigo me desvirar.

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

PASSEI MAL, MAS PASSOU

Semana chata. A falta de paciência estava reinando em mim e o meu humor estava mais oscilante do que de costume. Eu rezei para que a semana passasse o quanto antes e parece que deu certo. Apesar dos cinco dias terem sido torturantes, passou em um piscar de olhos. O motivo da tortura? Nem me perguntem, porque não sei explicar. Fora o susto que passei com meu namorado, ando estressada e fora do ritmo que devo seguir.

Desde que virei gente grande e comecei a trabalhar, não sei o que é férias (!!!). Isso está me consumindo aos poucos e sinto que estou sem forças. Sem direitos de exigir descanso, vou levando o serviço como todo bom e velho brasileiro. Isso está totalmente fora do que acho correto, mas não vejo outra saída para descansar a não ser olhando as horas passarem e ouvindo o telefone berrar querendo despejar um turbilhão de serviço nas minhas costas. Mesmo assim vejo uma coisa boa nisso tudo. Meu diretor percebeu como estou e ele sabe mais do que ninguém que eu preciso de férias. Eu já deixei bem claro, de chegar e falar "Chefe, eu preciso descansar e logo" e já quase desenhei isso pra ele. Agora estou esperando ele ter compaixão de uma pobre funcionaria e atender as minhas preces.

Agora falando de coisa boa para me confortar...

Estou de férias da faculdade (pelo menos isso). Acabaram as provas que sempre são terríveis e me deixam uma pilha de nervos. Entreguei meu último trabalho do semestre ontem e estou aliviada. O que me impressionou foi o "descaso" do meu professor. O encontrei no corredor da faculdade e ele disse que eu podia entregar o trabalho ali mesmo para não perdermos tempo. Acatei a idéia dele e fui explicar algumas coisas.
Eu: Listei os eventos que organizo na empresa onde trabalho, ok?
Professor: Gostei do seu perfume. É o Angel?
Eu depois de alguns segundos: É (com a maior cara de “ué”)
Professor: Ótimo trabalho. Até o próximo semestre lindinha.
Eu: Pensativa... mas com a certeza que passei de semestre tranqüila. Ufa! E de quebra ganhei um elogio, rs.

Enfim chegou a sexta-feira e eu vou bebemorar!

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

ESTUPIDEZ HUMANA

Eu estava pensando em todas as pessoas que já apareceram para atazanar a minha vida. Algumas tiveram seus cinco minutos de fama, mas logo tomaram outro rumo. Eu tenho o santo forte e coisas ruins são meio difíceis de me atingir (Amém!).

Sem querer, descobri coisas que me fez perceber de verdade o caráter de uma pessoa. Juro que não estava procurando nada. Juro mais ainda que não estou querendo fazer falso julgamento, afinal essa pessoa não vai saber que descobri tantas coisas feias e nem saber que tenho como provar tudo o que sei. Apesar do mal que me fez eu não estou querendo vingança e só vou (pensar em) interferir no plano sujo se as coisas passarem do limite. Como já citei em um post anterior: “Não está na moda a falta de amor e caráter ou a falta de qualquer coisa útil que alguém possa ter no coração”.

Não sei me fingir de amiga quando não gosto de uma pessoa. Não sei entrar na vida de uma pessoa que me embrulha o estômago todas as vezes que vejo. Não sei querer sujar as minhas mãos só para rir da tristeza alheia no final. Não sei por que tanta gente consegue fazer isso e ainda sorrir depois de terminar uma falcatrua porca. Isso está fora da educação que recebi. Fora do que aprendi sobre caráter, sobre ética e sobre amor ao próximo (mesmo que esse próximo não seja tão próximo assim). Também não consigo entender como as pessoas se deixam enganar com gente que não são dignas de confiança. A pessoa que está jogando para ver o próximo sofrer pode ter seus motivos, talvez orgulho ferido (que é o mais provável), mas isso não justifica tais atitudes.

Espero de coração que essa pessoa que está sendo enganada (e numa conversa alheia que vi, até foi chama de trouxa) esteja me enganando também. Espero que essa pessoa esteja empurrando as coisas com a barriga só para ver até onde vai tanto jogo sujo. Sendo bem sincera, nem sei por que estou me preocupando com isso. Não conheço a pessoa que está sendo atingida e a pessoa que está fazendo o tal “joguinho” eu não dirijo mais a palavra (assuntos passados). É que às vezes quero morrer de catapora quando vejo tanta ignorância.

Pelo menos desabafei e compartilhei aqui, mesmo que nas entrelinhas, tudo o que estou pensando.

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

DO AVESSO

Tem dias que eu simplesmente acordo do avesso. Sem vontade de sair da cama e muito menos vontade de passar um dia inteiro no serviço. Tem dias que eu quero ficar quietinha no meu canto, pensando na morte da bezerra até criar coragem de abrir a porta do quarto, ou até mesmo para criar coragem de aturar o meu (mau) humor matinal.

Como dizia Renato Russo "Não sei por que eu me sinto assim, vem de repente um anjo triste perto de mim". É assim que me sinto quando estou do avesso. Talvez não esteja conseguindo conciliar todos os meus problemas. Não estou encontrando as soluções, pelo menos não as que eu quero e isso me incomoda e incomoda muito.

O fim de semana não foi dos melhores. Quando consegui que melhorasse (no último minuto da prorrogação de um clássico do futebol), meu chão caiu mais uma vez. Meu namorado me ligou falando que havia sido assaltado e que tinham levado a moto dele. Fiquei tremula e com as pernas bambas. Quis na hora ir encontrá-lo na delegacia, mas ele me impediu falando que estava tudo bem e que já tinham encontrado a moto. O pior tinha passado e apenas a revolta continuava. Ouvir a voz triste dele no outro lado da linha fez partir meu coração e ai foi a minha vez de acalmá-lo. No dia seguinte não trabalhei para acompanha-lo para tirar a 2ª via dos documentos, fazer perícia da moto e mais um monte de coisas chatas. Mesmo com tantas coisas chatas conseguimos nos divertir e ainda ter um almoço "supimpa" com a minha sogrinha.

A semana continua chata. Ainda continuo do avesso. O frio está aumentando os meus resmungos e eu quero logo que chegue o fim de semana.

[Não fui mais atrás do que queria no fim de semana. Na verdade acredito que todo aquele post rebelde eram minhocas que coloquei na cabeça. Assim espero.]



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domingo, 22 de junho de 2008

O QUE É AMAR?

Eu queria acreditar mais. Queria amar sem medo de sofrer, do jeito que era antes. Queria que o meu mundo fosse colorido novamente. Que as palavras que eu ouço de você fossem sempre verdadeiras. Eu não quero mais me machucar. Sofrer calada e fingir que nada está acontecendo.

O que é amor? Defina o amor já que você o conhece tão bem! Se me ama, prove. Senão não precisa mais vir atrás de mim falando meia dúzia de palavras bonitas para eu deitar na sua cama de novo. Eu acreditei em você, até quando você me deu motivos para não acreditar. Eu te amei, até quando você me deu motivos para não te amar mais.

Não sei como falar o que estou pensando. Estou sentindo meu mundo desabar. Espero que o turbilhão de coisas que está na minha cabeça, seja apenas loucura. Uma loucura que logo vai passar.


Mudando de assunto...
Ganhei um selo da Cin e indico para:



Baba Cósmika
Confissões Ácidas
Daia
Lomyne
Mundinho Particular

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

VERBOS E EU...

Eu quero: Uma câmera digital nova. Um carro.
Eu tenho: Uma família perfeita. Um príncipe encantado. Amigos à beça.
Eu gostaria de ter: Mais tolerância. Mais paciência.
Eu gostaria de não ter: Tanta espontaneidade nas palavras e atitudes.
Eu acho: Tantas coisas que às vezes preferia não achar nada. Na mesma proporção que eu acho, eu também perco – pensamentos, palavras e objetos.
Eu odeio: Essa palavra é feia. Prefiro usar “eu detesto”. Então eu detesto arrogância desnecessária. Gente egoísta. Cobras fantasiadas de pessoas.
Eu sinto saudades: Da casa da minha mãe. Da comida dela. De viajar com a família. De assistir sessão da tarde (rs).
Eu faço: Tudo o que eu gosto. O que me deixa feliz e algumas coisas que não suporto, como acordar cedo todos os dias.
Eu fiz e não faria de novo: Ser carregada bebada de uma balada (horrível e vergonhoso).
Eu fazia e deixei de fazer: Academia. Faz um tempo que parei de malhar por falta de tempo, mas ano que vem terei uma folga na agenda e colocarei a academia na lista de tarefas. Curso de Administração de Empresas. Fiz dois anos e deixei os outros dois anos pra lá.
Eu escuto: Poucas críticas (estou tentando melhorar isso). Muitos problemas de amigos. Muita música. Vários gêneros.
Eu cheiro: A comida quando não está com a cara muito bonita . Perfume antes de comprar (rs). O "cangote" do meu namorado.
Eu imploro: Saúde, paz e sucesso na vida. Que as pessoas tenham paciência com o meu humor ácido.
Eu pergunto-me: O que pretendo ser quando crescer!? (já que eu sempre tenho uma pretensão nova).
Eu arrependo-me: De ter deixado muitas coisas passarem por medo de fracassar.
Eu amo: Minha família. Namorado. Ficar em casa. Me acabar de dançar. Rir com os amigos. Caipirinha de saquê.
Eu sinto dor: Quando ataca a minha gastrite!
Eu sinto falta: Do meu pai. Das coisas que ele me ensinava. Do colo que ele sempre me dava.
Eu sempre: Falo o que penso doa a quem doer.
Eu não fico: Parada e esperando as coisas caírem do céu.
Eu acredito: Em Deus. Nos meus sonhos.
Eu danço: Em frente ao espelho do meu quarto. Em cima da cama. Em uma boa balada. É só ter uma música.
Eu canto: Tomando banho. Dentro do carro. Me sinto a Madonna quando ligo o videokê.
Eu choro: Com filmes de romance. Desenhos animados. Declarações de amor e principalmente quando estou magoada e quando me frustram.
Eu falho: Quando estou nervosa e geralmente ajo por impulso.
Eu luto: Pelo meu futuro. Pelo o que eu acredito. Pelo o que eu confio.
Eu escrevo: Muito sobre mim. Sempre nas entrelinhas.
Eu ganho: Meu salário no quinto dia útil do mês. Sorrisos. Amigos novos a cada dia.
Eu perco: Quando brinco de braço de ferro.
Eu nunca: Consegui dar estrelinha.
Eu estou: No meio de uma roda de fogo. Buscando novos horizontes. Dando um “up” na vida.
Eu sou: Talita Corrêa. Um completo cubinho de gelo feliz. Chorona. Chatinha. Narcisista. Prazer!
Eu fico feliz: Quando sou elogiada. Quando tenho a companhia das pessoas que eu amo.
Eu tenho esperança: De um dia encontrar meu pai novamente.
Eu preciso: De um emprego novo. De férias.
Eu deveria: Aprender a ser mais tolerante.

Roubado da Jana

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terça-feira, 17 de junho de 2008

NÃO ESTÁ NA MODA!

Todo mundo sabe, ninguém quer mais saber...
Afinal amar ao próximo é tão démodé!
[Legião Urbana]

Está na moda ser bicho ruim? Está na moda ofender todas as pessoas que cruzarem seu caminho? Está na moda bater em alguém até deixá-lo em coma? Está na moda fazer varias famílias sofrerem? É moda ir preso e manter-se com um sorrisinho inútil nos lábios? Ou melhor: nada disso é moda! Isso é falta de vergonha na cara. Falta de humanidade. Falta de amor e caráter. Falta de qualquer coisa útil que alguém possa ter no coração.

No fim de semana estava assistindo televisão. Uma reportagem me fez chorar. Senti uma dor enorme no peito em ver como o mundo está cada dia mais cruel. Como as pessoas não medem esforços para prejudicar seu semelhante. Como qualquer motivo é razão para espancamentos e ofensas. Tudo desnecessário. Tudo hipocrisia. Uma violência que até em filme de ação se torna triste.

Logo eu, que quase nunca paro na frente da televisão, estava lá. Abismada e com os olhos rasos de lágrimas quando vi aquela mãe suplicando o Deus para que seu filho saísse do coma. Eu estava lá, com “sangue nos olhos” em ver que muitas pessoas presenciaram atitudes monstruosas e fingiram que nada estava acontecendo. Espero que a justiça não falhe. Para mim, todos que presenciam cenas grotescas e se fazem de desentendidos devem ser presos por omissão de socorro. Sempre!

Ainda estou com o coração partido com tantas notícias desagradáveis. Ainda sonho com um mundo mais justo. Mais cor-de-rosa. Ainda estou pensando naquela mãe chorando. Ainda estou pensando naquele garoto inconseqüente e sem remorsos. Ainda sinto vontade de chorar só de lembrar.


[Esse post não ameniza a dor daquela mãe que está sofrendo pelo seu filho, mas ameniza o meu desgosto quando vi tanta crueldade.]

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

AMOR, MEU GRANDE AMOR

Quando encontramos o príncipe encantado, sentimos frio na barriga só de ouvir a voz dele. Esse príncipe te arrepia da cabeça aos pés apenas com o olhar. Deixa-te com as pernas bambas quando te toca. Deixa-te boba com seu perfume. Eu posso afirmar que sinto tudo isso. Hoje eu sei que encontrei o meu príncipe encantado, porque todos os minutos ao lado dele são mágicos. Parece que as horas voam e o beijo não tem fim. É como um conto de fadas. Daqueles que são lindos e mega românticos.

Ele que não coloca nenhuma gota de álcool na boca, sempre atura a minha ressaca. Me enche de beijos e abraços. Diz que eu tenho o olhar mais lindo que ele já viu. Adora me ver acordando. Sempre ri do meu cabelo bagunçado quando eu estou acordando. Me trata como uma boneca de porcelana. Diz que me ama e que quer casar comigo. Diz que adora a minha altura de criança.

O príncipe deixou a moça de pernas bambas. Fê-la esquecer as baladas dos sábados à noite. Ele fez essa moça se apaixonar perdidamente. Ela se viciou nele. Porque ele é um vicio que não prejudica. Um vício que não quero perder.

O meu príncipe encantado não chegou em um cavalo branco, mas sim em um Siena vinho, com música alta e muita gente doida a procura de farra. Mesmo com o som alto e várias pessoas falando ao mesmo tempo, todas as vezes que ele chegava perto de mim parecia não ter ninguém a nossa volta. Parecia tudo combinado. Parecia que todos ficavam quietos para eu prestar atenção nele, só nele.

Com um bom tempo de namoro, muitas coisas aconteceram. Como em qualquer relacionamento. Aconteceram coisas ótimas e outras coisas que não merecem ser lembradas. O que conforta é que cada vez que ele me diz: “eu te amo” eu flutuo. Eu sonho. Vou até o céu e volto em apenas um segundo.

[Feliz dia dos namorados à todos – Especial para o meu namorado. O príncipe que sempre está ao meu lado.]

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A MOÇA DO MARKETING

No último ano da faculdade. Com várias idéias legais na cabeça. Querendo criar tudo. Divulgando tudo. Vendendo o papagaio, o cachorro e até a mãe (modo de falar). E na hora da recompensa. Você entusiasmada e toda empolgada, esperando aquela premiação que te fez perder o sono. Que entrou nos seus sonhos nas poucas vezes você conseguiu dormir. Que te fez chorar de alegria. Agora te faz chorar de tristeza, raiva e desgosto.

Depois que “caiu a minha ficha” percebi que não tem mais jeito. Aquela premiação que estava prometida desde o ano passado não existe. Não adianta eu me esforçar. Suar a camisa. Muito menos trabalhar mais do que me pagam. Definitivamente não há recompensa. Ninguém pensa em ninguém. A única coisa que se deve ter em mente é fazer o certo. O impecável. O deslumbrante. Atingir suas metas. Superar suas metas. Criar. Inovar. Afinal, tudo isso não passa de obrigação.

Hoje sou a moça do marketing. Aquela que desenvolve campanhas. Organiza eventos. Dá uma força em editoração. Tratamento de imagens. Criação de materiais. Quebra o galho para a assessoria de imprensa. Ajuda com merchandising, spot, anúncios e mais uma imensidão de coisas... agora só falta servir cafezinho na mesa. Não é fácil, ainda mais quando não se tem férias há 2 anos!

Sempre um ou outro diz: “Ah, mas agora você tem bastante experiência”, “Mas tudo conta para o seu currículo”. Todos estão certos. Aliás, certíssimos. Eu não ligo de trabalhar. Eu até gosto e aquela vontade de arrumar um velho rico pra casar já passou (eu já tive essa vontade). Mas... Pára tudo! Trabalhar sem recompensa e motivação não rola né? Trabalhar como louca e não ver o dinheiro na conta não está certo! Quem liga? Acho que só eu e o Thor – meu cachorrinho de pelúcia que não agüenta mais me ver resmungando.

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

ENXERGANDO ALÉM

Um único gesto provou – mais do que nunca - para aquela moça sorridente que as pessoas vivem “puxando o tapete” uma das outras. Um olhar fez aquela mesma moça sorridente perder uma porcentagem do seu brilho. Uma palavra fez o coração puro e contagiante da moça sorridente desfalecer. Ela acreditava nas pessoas. Acreditava em todos que diziam ser seus amigos. Em todos que falavam “pode contar comigo para tudo”. Um dia essa moça percebeu que o “pode contar comigo pra tudo” era um simples “faça do meu jeito senão eu te ferro”.

Moça boba que acreditou que todos que passaram pela sua vida ficariam para sempre. Tão boba que agora chora por conta da desilusão. Por ter acreditado que todos são tão bobos quanto ela. Por ter acreditado que todos os corações que encontrou nessa vida eram puros e verdadeiros. Moça tola que ainda deixa o seu coração triste quando lembra no tamanho da sua desilusão. Quando pensa no tamanho do buraco no seu coração. Ela deu o coração para bater. Ninguém teve piedade.

Essa moça não precisou de muito para enxergar a realidade. Não precisa de quase nada para saber exatamente o que vai acontecer com ações que estão se propagando. Como diz o ditado “toda ação tem uma reação”. Essa moça não vai sentir obrigação ou desejo de ajudar e nem oferecerá seu ombro para apaziguar arrependimentos alheios. A moça não é má, mas ela tem sentimentos. Hoje ela sofre por decisões que as pessoas tomam sem pensar. Ela sofre calada. Ela chora no escuro. Sozinha. Ela cresce com isso. Aprende e se fortalece. Ela acredita que as pessoas aprenderão a crescer também. Nem que demore um ano. Nem que demore mil anos.

Essa moça sorridente está enxergando muitas coisas. Isso faz com que o sorriso dela se apague. Ela queria falar. Fazer com que todos a escutassem e compreendessem. A voz dela não tem tanta força quanto imaginava. A moça vai poupar energias. Ela não vai querer julgar o carinha bonitinho da faculdade que vai despedaçar o coração da sua amiga. Ela não vai brigar com a menina que se acha dona da razão, porque a dona-da-razão-sem-ter-razão vai acabar sozinha. Triste e cruel. Mas na vida a gente faz escolhas. Escolhas que nem sempre nos beneficiam.


[Eu insisto em alguns assuntos. Não estou conseguindo me expressar direito. Não como eu gostaria. Não como eu deveria.]

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quinta-feira, 5 de junho de 2008

MAIS UM ANO

[“Em 5 de junho de uns aninhos atrás, nascia uma princesa. Desde esse dia o mundo se tornou mais cor-de-rosa e iluminado. Com glitter e strass...”]


Tem gente que faz votos para se tornar melhor na virada de ano. Eu acredito que a gente se renova no dia do aniversário. É o dia que queremos que tudo seja perfeito. Que todos que você ama estejam por perto. Que cada hora seja mágica e iluminada. Você recebe parabéns e desejos de felicidades de todos. Conhecidos ou não e se sente feliz por isso.

Hoje é meu dia de renovar. De assoprar as velinhas (poucas) e fazer desejos (que não são muitos também). Dia de receber muitos abraços, comer bolo de chocolate, brigadeiro e coca-cola. Dia de engordar (?).

Até o próximo aniversário muitas coisas serão diferentes. Diferentes para melhor. Já que o otimismo também está fazendo parte dos meus desejos. Apesar das reviravoltas da vida, cada dia luto mais para conquistar sempre um pedaço maior dos meus sonhos. Assim vou levando meus vinte e poucos anos.

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

DAS COISAS QUE ME FAZ CRESCER


Às vezes me imagino um gigante. Igual ao que tem no desenho “João e o pé de feijão”. Costumo dizer que todas as coisas desagradáveis que acontecem comigo me faz crescer. Ultimamente estou crescendo tanto que mesmo com 1.57 de altura, me sinto maior que um jogador de basquete.

No caminho ao serviço, trabalhando ou em casa pensei muito. Pensei no que está me deixando com os nervos a flor da pele. Pensei no que está me fazendo explodir por dentro já que não posso despejar todo o meu ressentimento por aí. Pensei no carinho “maternal” que tenho por algumas pessoas e o que recebo em troca está me embrulhando o estômago. Nunca cogitei falar isso, mas: estou aprendendo a levar desaforo pra casa. Pois é, levei desaforo pra casa, engoli com suco de laranja e isso fez atacar a minha gastrite.

Para não me desesperar e nem ficar pior do que estou, resolvi tocar o foda-se. Depois que pensei nisso as lágrimas pararam de descer pelo meu rosto. Dei mais risada e estou preparada para me defender de ataques ridículos. O grande motivo pra isso é: estou dando valor pra quem me ama de verdade. Valor para quem realmente quer meu bem. Valor para quem sabe expor o que não está gostando. Valor para quem não é falso e não fala pelas costas. Esses venenos no canto da boca me enojam.

Eu troco a balada regada à tequila por um bom sofá só de desconfiar que possam me magoar. Eu troco a música pelo som da televisão quando a companhia não me traz mais segurança. Eu troco um ombro falso pelo vácuo, porque antes sozinha do que mal acompanhada. Eu saio à francesa e deixo os animais se matarem e essa matança eu vou assistir no camarote. Só porque é foda confiar nos outros. É foda acreditar demais e mais foda ainda se dar demais.

Eu quero mais. Quero mais pra mim. Antes de me lascar. Antes que me lasquem.

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