segunda-feira, 17 de novembro de 2008

FORÇA NA PERUCA

A moça baladeira e cheia de energia está cansada. Ela está trabalhando demais. Sua mente e seu corpo estão pedindo arrego e por mais que ela lute contra esse cansaço, muitas vezes ela simplesmente desmaia na cama não querendo saber de mais nada.

Tudo isso para ter uma vida estável (?), reconhecimento profissional e tudo o que todo mundo deseja ser quando crescer. Ela se pergunta se esse é o caminho certo, mas como não encontra respostas, ela continua seguindo e lutando. Cada vez que pensa que vai cair, vem uma força interna que grita: "Força na peruca mulher" e assim ela se ergue e fica com a certeza de que consegue vencer.

Ela e todo mundo sabe que essa rotina dela tem cheiro de tinta fresca, mas quero ver quem aguenta o baque. Quero ver quem consegue trabalhar mais de 12 horas todos os dias, em uma empresa com 30km de distância da sua casa e ainda ter um sorriso estampado nos lábios.

Tempo para se divertir ou apenas para assistir a novela da globo? Pra que hein??

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DOS TOMBOS, DA VOLTA POR CIMA

As pessoas levam tombos na vida. Umas se recuperam com facilidade, outras vão até o fundo do poço, mas conseguem dar a volta por cima e tem aquelas que ficam se lamentando por tempos e não se conformam em ter que recomeçar.

Eu levei um tombo grande. Fiquei sem chão, mas estou recomeçando e cada dia com os passos mais firmes para não correr o risco de cair do alto de novo. Eu estou crescendo muito e aprendendo mais ainda e isso me deixa feliz.

O que me fez sentir vontade de dar a volta por cima foram os amigos que me deram muita força, a família que sempre foi meu alicerce, Deus e a minha vontade de lutar pelos meus sonhos que acredito que foi o principal. Acredito que aos poucos minha vida entrará nos eixos e tudo voltará melhor do que antes.

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Ainda não me sinto tão inspirada para escrever. Ainda estou pensando muito e estou extremamente ocupada indo atrás dos meus objetivos. Desejam-me sorte!

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ESPERANDO O MOMENTO

A vida inteira as pessoas esperam. Às vezes por uma promoção no emprego, um novo emprego, um ônibus no ponto, um fim de semana, o dia de uma grande festa, a ligação que faz suas pernas ficarem bambas, o namorado que vai te levar para jantar.

Tenho uma lista onde coloco as coisas que eu espero e quero que aconteçam, ordenada por prioridades. Não costumo colocar na minha lista de prioridades a calça que vi semana passada na vitrine e nem o celular que estou apaixonada. Apenas quero realizar alguns desejos importantes que consequentemente ajudarão para que eu concretize meus caprichos.

Então, no meio dos meus pensamentos, pergunto: Preciso esperar tanto por coisas que são tão necessárias? Será que a minha cruz é tão pesada assim? Aí, vem uma voz no meu subconsciente dizendo que tudo tem sua hora. Acho que isso me faz ficar cada dia mais confiante e que apesar de qualquer encosto, o que é meu está por vir.

Acho que sou igual a bambu: “Envergo, mas não quebro”.

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

VOCÊ PODE

Você deita na sua cama para dormir e depois de contar milhões de carneirinhos o sono nem pensa em aparecer. Você olha para o celular e depois de passear por todos os números da sua agenda, não tem coragem de incomodar ninguém. Então, você não para de se mexer na cama, tentando achar uma solução para amenizar a agonia que está sentindo e enfim a aflição tamanho monstro diminui quando você levanta para tomar água e tentar colocar pensamentos positivos na sua cabeça.

Quando você volta para a sua cama já fria, você se consola com seus pensamentos que estão melhores do que antes do copo com água e mesmo você não conseguindo dormir direito a noite inteira, ao amanhecer, seu semblante está melhor do que na noite anterior.

Com os pensamentos mais confiantes, você automaticamente se sente mais confiante também e então você percebe o quanto isso faz diferença na sua vida. As coisas fluem melhor. Você consegue encontrar soluções para o que era quase impossível. Os dias ficam mais coloridos, apesar do turbilhão de problemas que você ainda deve enfrentar.

Você percebe que pode arrumar a bagunça que estava sua mente e coração. Você não precisa e nem deve ficar se lamentando. Você tem que tocar o barco, por sua melhor roupa e seu melhor sorriso no rosto e ir atrás dos seus objetivos. Você deve saber que para tudo tem um jeito e que você vai passar por cima de todos os problemas de salto alto e desfilando.

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domingo, 5 de outubro de 2008

CADÊ MEUS SONHOS?

Quem nunca chorou por amor que atire a primeira pedra. Quem nunca fez alguém especial sofrer, me ensina a fazer isso, porque eu preciso. Quem nunca se arrependeu é porque ainda não viveu o suficiente. Quem nunca amou, não tem coração. Quem nunca detestou algo é porque não sabe a diferença entre o bom e o mau.

Estou confusa, quis um tempo pra mim, mas não sei se fiz a escolha certa. Estou me sentindo fracassada, frágil e doente. Estou com o choro atravessado na garganta e vendo minha vida virar de ponta cabeça. Estou do avesso e não consigo voltar ao estado normal.

Queria que tudo fosse lindo como já foi um dia. Que tudo fosse risos, amor, perfume e calor como eu sempre sonhei e tive. Que tudo fosse perfeito e que os meus sonhos ainda habitassem no meu coração. Mas cadê os sonhos? Cadê as conquistas, os risos e a magia?


[O que estou sentindo: medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia, medo, angústia.]

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

TALVEZ UMA TPM QUALQUER

Eu sei que não sou o exemplo de menina obediente e muito menos parecida com a Madre Tereza de Calcutá. Eu sei que sou um tanto chata, ciumenta, narcisista, fresca, chorona, intolerante e que às vezes nem acho isso tão ruim. Mesmo assim eu busco mudar essa personalidade tentando ser mais agradável quando na verdade eu quero gritar.

Eu sei que posso afastar muitas pessoas com esse meu (mau) humor insuportável. Eu também sei que a maioria das vezes que estou insuportavelmente chata, é como se eu bloqueasse qualquer frustração que tente se aproximar de mim. Com as frustrações, bloqueio também algumas coisas boas e me sinto desamparada quando acontece isso. Não quero mais chorar no escuro. Não quero mais meu coração suplicando socorro.

Eu já me dei muito. Me dei tanto que agora meu coração já não bate e nem apanha. Me dei tanto que me sinto fragilizada e sem energia. Por me dar demais, chorei na mesma proporção. Chorei e choro por perceber que mesmo fazendo meu melhor, não sou a filha, a amiga ou a namorada dos sonhos de ninguém.

[Ganhei um selo. Faz mais um menos um mês, mas só agora consegui vê-lo. Depois vou destribuí-lo].

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sábado, 23 de agosto de 2008

GRITOS DO SILÊNCIO

Ninguém está ouvindo meus gritos pedindo socorro? Ninguém está vendo minhas lágrimas quando suplico colo? Quem vai estar ao meu lado para me fazer dormir e dizer que todas as situações difíceis que estou vivendo não passa de um pesadelo que logo vai sumir?

Às vezes as palavras somem e minha voz não sai. Eu não consigo expressar nenhum sentimento e fico muito vulnerável. Essas são as horas que eu mais preciso de ajuda, mas ninguém percebe a minha aflição e desespero. Ninguém vê quando estou chorando, porque eu choro no escuro. Sofro em silêncio quando todos estão dormindo.

Não quero contagiar ninguém com a minha tristeza. Não quero que ninguém chore pelo meu sofrimento e quanto mais eu precisar fingir que está tudo bem, fingirei!


[Texto chinfrim-chinfrim, confesso! Espero retornar com algo mais animado. Não poderei responder todos os comentários hoje, mas aos poucos vou visitar todo mundo.]

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Aprendi que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz.
Cabe a mim apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.

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quarta-feira, 30 de julho de 2008

O AMOR É UM FANFARRÃO!

"O pierrot apaixonado chora pelo amor da colombina
E a sua sina chorar a ilusão em vão, em vão..."
[Pierrot - Los Hermanos]

Enfim, você se apaixona! Faz juras de amor eterno, planos para o futuro, escolhe o nome dos filhos, pensa em como seria envelhecer ao lado do seu grande amor e aí te dão um banho de água fria para você acordar para a realidade da vida. Já vi isso acontecer com amigos, conhecidos, pessoas que não tenho mais contato, com meu irmão, primos e até com a minha mãe (quando meu pai faleceu), mas comigo? Ah, eu não queria passar por essa dor.

Na minha adolescência, todo "peguete" que eu arrumava, eu fantasiava uma linda história. Uma boba romântica que pensava que o amor era um mar de rosas e que a vida era cheia de glitter e glamour. Com o tempo eu acordei e vi que nem tudo é tão lindo como eu sonhava. O vilão não morre no final, o príncipe não chega em um cavalo branco para viver feliz para sempre com a princesa e nem tudo tem um final feliz. É, a vida real esta longe de ser um conto de fadas... Bem longe.

Sabe o que estou pensando sobre o amor? Penso que no começo tudo é maravilhoso sim, afinal para conquistar uma pessoa, alguns seres tem o péssimo hábito de se mostrarem perfeitinhos e cheios de amor pra dar, as conversas são ótimas e intermináveis. O casal quando apaixonado fala muito e ao mesmo tempo não diz nada. Eles são só risos e se amam incondicionalmente. Depois de um tempo surgem as brigas, aquelas discussões chatas que nos fazem perder noites e mais noites de sono e ai eu penso: "Cadê o amor?" Então, vem a resposta: "As pessoas não conseguem fingir ser o que não são por muito tempo e quando começam a "arregaçar suas manguinhas" o orgulho e a falta de paciência reinam e o que antes era lindo, evapora". Ok, posso ser menos cruel e dramática na resposta. Talvez aquele lindo começo não seja encenação, mas as brigas por motivos bobos nos fazem crer que sim. O mocinho não diz mais que a mocinha esta linda até quando ela não penteou o cabelo, não liga mais toda noite só para dizer boa noite, não sussurra mais palavras bonitas no ouvido da mocinha para deixá-la de pernas bambas. A mocinha vira uma chata ciumenta, não joga mais videogame e não suporta quando o mocinho vai jogar futebol com os amigos. Assim as juras de amor ficam cada dia mais distante e o amor vira a costa.

Hoje estou pensando isso sobre o amor, mas o bom é que tudo isso passa quando sinto um perfume que me deixa nas nuvens. Quando escuto uma voz que me arrepia e um calor que me faz acreditar que o amor sempre esteve ao meu lado. E é por esses motivos que eu sempre tenho medo de me apaixonar. Por isso que falam que eu tenho o coração de pedra, pois eu prefiro que digam que meu coração é de pedra do que vê-lo despedaçado.

Cada dia mais eu sinto que devo ter umas aulas com a minha avó. Ela já passou das bodas de ouro e quando perguntaram para meus avós se eles mudariam alguma coisa em todos esses anos, a resposta foi: Eu faria tudo igual!

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Agora vamos aos presentes!

Selinho que ganhei da Thefy.
Vou presentear...
Brunetty
Cin
Daia
Dama de Cinzas
Flavia
Garota Enxaqueca
Jana
Ju Pietra
Lomyne
Rosi
[Hoje eu tirei a faixa da minha perna e segunda-feira volto para a minha rotina! Mesmo assim ainda estou com vontade de comer chocolate, rs]

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terça-feira, 29 de julho de 2008

MENINA MULHER

Sempre tive mania de escrever tudo o que estou sentindo. Antes de entrar pra onda dos blogs, eu tinha um diário e lá estava toda a minha vida, escrita "tim-tim por tim-tim". Lembro-me do dia que uma das minhas tias leu um texto meu. Algo que escrevi dias depois do falecimento do meu pai e ela começou a chorar. Depois de alguns anos, ela disse que ficou impressionada com o que escrevi e não imaginava que uma menina com 11 anos pudesse expressar tão bem seus sentimentos.

Os anos se passaram, a menina que expressava seus sentimentos em seu diário cor-de-rosa ou em qualquer papel de pão está passando por dificuldades de revelar o que está sentindo. Ela agora é uma "menina mulher", que ainda sonha com coisas boas, mas tem que enfrentar a dor da vida. Será que o seu coração se fechou? Será que escrever não alivia mais a sua dor? Eu espero que o motivo seja menor. Espero que seja apenas uma decepção passageira e que quando essa menina mulher for se encontrar com os amigos na mesa do bar, toda a tristeza que agora ela está sentindo vá embora no primeiro gole de cerveja.

Distribuindo mais selos...

Presentinho que ganhei da Garota Enxaqueca.

E vou presentear:
Avessos
Ju Pietra
Kézia
Nathália
Rosi
Thefy


Presentinho que ganhei da Thefy.


E vou presentear:
Dama de Cinzas
Daia
Garota Enxaqueca
Lomyne
Maldito
Mau Camus
Nathália
Petit Petit


[Parabéns para a minha irmã que hoje faz 17 aninhos. Ela já está uma moça e eu estou me sentindo velha, rs.]

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

ENTEDIADA

Não sei mais o que pensar, o que falar e nem o que fazer. Faz mais de uma semana que estou de molho por causa do acidente de sofri e isso está me deixando de "saco cheio".

Sabe quando você se sente carente, com vontade de sair mesmo que seja para ir fazer compras no supermercado? Estou me sentindo assim. Estou sentindo falta das risadas na mesa do bar com os amigos, dos passeios de índio, das conversas com minhas tias (e híper amigas). Estou com saudade até do meu serviço!

E se falar palavrão for terapêutico: "Porra! Eu não aguento mais isso!". (Agora estou mais aliviada. Tudo bem, é mentira, eu ainda estou uma pilha de nervos e mega ansiosa!).

Mudando de assunto:
Eu tenho que responder um meme que a Lomyne me passou um tempo atrás e a Daia (irmãzinha virtual morena) me passou hoje, mas cadê a inspiração? Eu espero que elas me perdoem, mas prefiro adiar o meme, quero responder quando eu estiver mais alegrinha, rs.

Falando de coisa boa:
Ganhei presentinhos e aos poucos vou repassar para os blogs queridos.
Esse eu ganhei da Thefy.

E vou repassá-lo para:
Daia
Flavia
Jana
Lomyne
Pedro

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

UM ANJO OU UM SONHO?

Assistindo Jô Soares e lembrando da minha sexta-feira passada, me deu vontade de chorar. Não segurei as lágrimas. Pelo contrário, deixei que elas corressem livremente enquanto viajava nos meus pensamentos. Essa vontade de chorar veio por não aguentar mais segurar alguns sentimentos que me perseguem. Por ter que trancar um amor no coração por medo de sofrer. Ah, se o amor fosse algo fácil, ninguém teria medo dele e todas as histórias de amor seriam como a de Romeu e Julieta.

Sonho com um amor que vai me provar que eu posso me entregar de corpo e alma, sem medo. Um amor que vai me consolar quando eu quiser chorar, que vai me carregar no colo quando eu me embriagar e rir da minha bebedeira, que vai aceitar o meu humor ácido e vai me ensinar a aceitar o seu humor ácido também. Um amor que vai fazer eu rir com suas manias de cobertor, as manias de ter que dormir cobrindo os pés mesmo que todo o resto do corpo esteja descoberto, que vai me levar ao céu em uma noite inteira de amor e depois mexer nos meus cabelos até que eu adormeça. Que vai esperar eu acordar só para me dizer o quanto acha linda minha cara amassada e amanhecida.

Será que esse amor existe? Será que o amor realmente pertence a esse mundo. Ou será que esse mundo é muito pequeno e mesquinho para hospedar um sentimento tão nobre?

Você sabe o que é o amor? Se sim, defina esse sentimento para mim!

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dissipar as queixas é um hábito humano. Jurar palavras é um ato de fidelidade que nem todos cumprem. Palavras não se guardam em cofres. Na maioria das vezes, são esquecidas. O tempo encarrega-se de apagá-las. Lição de glória é confiar e aguardar.

PS: Essas foram palavras sábias que uma pessoa que tem um lugar muito especial no meu coração me enviou, no momento certo.

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

QUANTA BOBEIRA!

Eu ia desprezar o que falaram de mim. Minha família e amigos disseram que devo ignorar as pessoas que desejam o meu mau, mas como aqui no meu cantinho eu posso expressar o que acho sobre o que aconteceu, resolvi por os pingos nos "is".

Em um blog alheio, escreveram coisas infames e "arrotaram" pretensões descabidas sobre mim. E querem saber o pior? Tudo por um motivo infantil onde eu não tinha feito nada. Vamos para as explicações!

A dona do blog, ofendida com um comentário anônimo, decidiu descobrir o autor. Disse que pediu ajuda para rastrear o IP do autor do comentário e “tcha-rammmmm”: fui acusada. Pois é gente, a pessoa me acusou dizendo que na checagem dos números de IP o meu estava gravado no blog dela e que eu escrevi aquelas baboseiras pra ela. Nossa, eu fiquei surpresa. Primeiro, dei risada, depois fiquei encucada e pensei "acho que tem gente se enganando aí". Depois fui ver o que estava acontecendo. Liguei para o meu namorado (ou ex-namorado agora) e perguntei o que estava acontecendo e ele me disse: "apareceu o seu e-mail Talita". Legal! Então essa é a prova?

Não faço nenhum comentário para ofender as pessoas. Já fiz coisas por impulso, mas minha fase de criança rebelde passou. Hoje estou pensando milhares de vezes antes de despejar palavras grotescas nos outros e principalmente antes de (pré) julgar alguém. Não foi essa acusação que me fez vir aqui falar desse acontecimento ridículo. O motivo foi meu (ex) namorado. Ele podia ter desconfiado de qualquer coisa sobre mim, menos sobre essa acusação tão barata.

Comentando o acontecido com um grande amigo e um amigo novo (que fiz hoje, devido esse mau-entendido) e só tenho que agradecer a eles. Agradecer pela ajuda e pelas palavras amigas. Pedi ajuda para descobri o real autor desse comentáriozinho e resumindo bemmmmmm:
Amigo 1: não tem como saber qual o ip que vc acessa o seu e-mail. Não tem como vc descobrir ...porque vc pode acessar o blog de qualquer computador ....assim como o e-mail ...e cada computador tem um ip... ela ta procurando assunto.
Amigo 2: acho que vc nao tem que provar nada pra ninguem. Se quiser saber quem foi, começa pelo horario de quem postou. Acho que o speedy tem um negocio q mostra o horario q vc ficou conectado a internet...

Isso mesmo. O speedy pode mostrar os dias que eu estou conectada a internet e horários. No horário que deixaram o comentário, as 7h55 da manha de segunda-feira, eu estava no meu lindo sono e sonhando com coisas maravilhosas, portanto eu não estava na internet e muito menos acessando o blog alheio. Eu tenho mais o que fazer!

Então para deixar bem claro, eu não fiz nada para ninguém e que apesar de não falar com a pessoa que causou esse tumulto quero que ela se ocupe com outras coisas e me esqueça. Essa pessoa pode até me separar do meu namorado, mas um dia a máscara cai e eu vou querer assistir isso de camarote. Eu ainda acredito que o tempo sempre mostra quem é quem e acredito mais ainda que ninguém consegue felicidade tentando prejudicar os outros.

Quanto ao meu (ex) namorado, se ele não pode confiar em mim perante essa calunia, eu não tenho mais nada a dizer pra ele.

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

SAI ZICA

Sei que faz tempo que não passo por aqui. Estava no topo do meu mau-humor e isso fez com que eu ficasse quietinha no meu canto. Tão quieta que fiquei ruim na quarta-feira e não fui trabalhar três dias (acho que minha chefe vai me matar).

Já que sempre que uma coisa está ruim, outras mil coisas ruins surgem só para nos deixar pior, comigo não foi diferente. Minha vó passou mal semana passada, estou sem grana e para ajudar sofri um acidente sábado a noite que me deixou toda machucada e com o corpo dolorido.

Para não deixar ninguém curioso, eu conto como foi meu acidente:
Estava com meu namorado esperando o semáforo abrir para entrarmos na avenida Bandeirantes quando um louco em um carro que não lembro qual era bateu na gente. Como eu estava de moto, voei longe e sinceramente não lembro o que pensei até cair no chão. Lembro apenas que o tombo foi alto e a queda não chegava nunca. O carro que bateu na gente fugiu, um outro carro parou para nos ajudar e chamar o resgate, eu fiquei a madrugada de sábado para domingo no pronto socorro, estou morrendo de dores pelo corpo e quero que tudo isso acabe logo.

Espero tirar um bom proveito de tudo isso, mas por enquanto eu só consigo chorar. Eu quero colo!


[Quero agradecer a Lomyne e a Enxaqueca pelos selos lindos que ganhei. Nos próximos posts os repasso para meus amigos blogueiros. Desculpem a ausência, mas foi por um grande motivo.]

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terça-feira, 15 de julho de 2008

SEM SENTIDO E (MAU) DITO

Eu que um dia tive os melhores pensamentos que uma boa moça pode ter, hoje não vejo mais razão para isso. Eu que um dia me entreguei de corpo, alma e coração, hoje tenho todos os sentimentos trancados a sete chaves. Da mesma forma que ri muito com o amor, eu também sofri e ainda sofro com ele. Claro que depois de ter dado tanto murro em ponta de faca o sofrimento vem em menor proporção.

Puta que o pariu! Eu estava me recuperando de uma chatice brava. Estava contente com oportunidades novas que estão surgindo na minha vida e hoje recebi uma notícia que deixou meu coração em caquinhos. Estou com raiva misturada com mágoa e pedindo para que tudo isso seja mentira. Tentando buscar uma boa explicação (onde não tem). Estava tentando melhorar, porque acredito que ainda dê, mas sozinha eu não consigo.

Agora estou sem saber muita coisa de uma parte da minha vida, se é que ainda posso contar com essa parte, se é que ela ainda existe. Apesar dos pesares eu estou bem. Não estou querendo me abalar e coloquei na minha cabeça que tudo acontece porque deve acontecer e nada mais. Assim vou adiante!

Cantando:
“Meu ódio é o veneno que eu tomo querendo que o outro morra”Ódio - Luxúria



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sexta-feira, 11 de julho de 2008

UMA INICIATIVA

Hoje ouvi coisas que me fez dar um “up” no astral. O que eu ouvi não foi legal, me deixou com a garganta coçando de vontade de mandar a pessoa para um lugar bem feio, mas a bela educação que mamãe me deu, não permitiu que eu fosse tão áspera. Depois de ouvir meia dúzia de baboseira, eu peguei meu celular e fiz uma ligação que durou no máximo dez minutinhos e para ser bem sincera... esses dez minutos salvou a minha sexta-feira. Estou achando que devo agradecer a pessoa que me fez tomar uma bela iniciativa (apesar de não ser da forma que eu queria).

Os meus projetos voltaram à tona. Estou conseguindo algumas coisas que antes estavam difíceis e estou parecendo um cubinho de gelo feliz com isso. Agora sorria, porque a rebelde sem causa aqui, está mais doce que mel.

[Sem muitos assuntos... eu estou feliz e não consigo pensar em outras coisas a não ser meus projetos.]

[Lomyne... sorry! Vou ficar devendo o meme mais uma vez, mas eu o responderei!]

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quinta-feira, 10 de julho de 2008

UM COLO, UMA PROTEÇÃO

Toda vez que vejo minha mãe, pareço uma boba alegre. Minha alegria contagia quem estiver por perto, simplesmente porque estar ao lado da minha mãe não tem preço de tão bom que é. O problema é quando temos que nos despedir. Meu coração dói e eu já sinto saudades antes do tchau. Sinto falta do colo, do cheiro, da voz, da proteção.

Ontem mamãe foi me ver. Conversamos, rimos e quando ela foi embora, depois da promessa de me ligar quando chegasse em casa, fui para o meu quarto e chorei muito. Estou me sentindo carente. Estou precisando muito de um colo materno, aquele colo que só a minha baixinha com os olhos de esmeralda pode me dar. A ligação de boa noite me deixou contente e ai consegui dormir com o coração menos apertado.

Esse sintoma é a colheita de uma adolescência rebelde. Onde eu achava que sair da casa da minha mãe fosse a melhor coisa. Ah... se eu pudesse voltar no tempo! Sem duvidas eu estaria no colo da minha mãezinha todos os dias, para ter o carinho dela a hora que eu precisasse. O bom é saber que posso ligar a qualquer hora que ela sempre estará disposta a me socorrer.


[Lomyneee, como já estava pronta para falar da minha mãezinha, deixei o meme para o próximo post, ok? Ele será respondido com muiiiiito carinho.]

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terça-feira, 8 de julho de 2008

NÃO SOU DIGNA DE AMOR

Pode parecer dramático e exagerado. Pode parecer mentira, mas eu não sou digna do amor de ninguém. É apenas nisso que consigo pensar e é isso que está remoendo meu coração. Eu deveria saber que um bicho do mato feito eu, certamente não tem coração, mas esse meu jeito meio bicho e meio mulher faz com que eu sinta todos os sintomas de vários sentimentos, sejam bons ou ruins, sejam para me levar para as nuvens ou me deixar sem chão.

Esse bicho que se alojou em mim não sabe fazer nada certo. Não mede as palavras para falar. Não pensa antes de agir. Diversas vezes esquece o tal do limite e ainda pensa em ser feliz. Esse bicho alojado em mim só tem como amigo um cachorro de pelúcia que fica o dia inteiro na cama me esperando chegar do serviço só para ouvir as minhas lamentações e enxugar as minhas lágrimas (de alegria, tristeza, remorso, arrependimento) ou tudo isso misturado só para me deixar zonza.

Eu estou a ponto de pendurar as chuteiras e me aposentar. Não queria desistir, isso não é o que acho certo, mas eu não agüento mais sofrer. Minhas forças diminuem a cada dia e antes de enlouquecer, quero ficar no meu cantinho onde ninguém possa ver ou escutar meu sofrimento. Eu não sei mais dizer se o que estou passando é uma fase ou uma coisa ruim que está impregnada na minha vida. Eu não sei o que fazer para mudar essa situação. Talvez seja tarde. Talvez tudo o que era belo e cheio de risos foi embora. Talvez eu tenha que viver assim. Talvez esse seja o meu destino. Quero acreditar que o meu destino é mais bonito e colorido. Vou tentar achar no fundo do poço, mais uma gota de esperança para ir atrás do que é meu. Se nada der certo, vou gravar no meu coração cada momento bom que tive e guardar na cabeça que por mais que eu tenha errado, eu também tentei melhorar.

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sexta-feira, 4 de julho de 2008

MENTE OSCILANTE

Queria saber por que eu questiono tantas coisas se quando eu me faço uma pergunta fico mais perdida que barata tonta. Conhecem o ditado: “em casa de ferreiro o espeto é de pau”? Pois então, acho que vou adotar esse ditado para a minha vida. Tão doce e complicada vidinha.

Eu tenho dúvidas. Milhares de dúvidas. Não sei se prefiro preto ou branco. Não sei se gosto mais de scarpin ou meu adidas surrado. Não sei se prefiro vinho tinto ou cerveja ou se prefiro ir para uma rave ou um pagode na rua da minha casa. Com essas dúvidas eu até fico em paz. O que me incomoda é não saber se quero casar ou comprar uma bicicleta, rs. Agora falando sério: eu não estou conseguindo tomar decisões importantes na minha vida. Ainda não sei o que quero ser quando crescer.

Será que sofro de distúrbio bipolar?

[Texto pequeno porque estou sem idéias e sem inspiração.]
[Desculpem pelo sumiço e Rosi: eu estou bem, tks!]

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segunda-feira, 30 de junho de 2008

PERGUNTO-ME: POR QUÊ?

Tem uma coisa que está moendo meu cérebro. Não é com a família, não é com o namorado e nem com os amigos. E o pior de tudo: eu não consigo resolver sozinha. De todos os problemas que rodeiam a minha vida, os que eu consigo resolver de um jeito ou outro, me deixam mais aliviada. Agora quando o problema que me envolve está nas mãos de terceiros eu fico com a “pulga atrás da orelha”.

Estou contando os dias para a bomba estourar e tudo que estiver perto virar “caquinhos”. Não tenho o que fazer. Não sinto vontade de levantar da cama para trabalhar. Estou totalmente tolerância zero. Desde semana passada estou me sentindo péssima sem saber no que vai dar uma das coisas mais importantes para mim.

Alguém me dá uma passagem para o “fantástico mundo de Bob”? Alguém me empresta por uns dias seus “padrinhos mágicos”? Ou será que me deixam passar umas férias na casa do “Lucas Silva e Silva”? Eu estou precisando de um milagre e por mais que eu me pergunte por queeeeeeeee tudo isso está acontecendo, ninguém me responde nada.

Eu ainda vou surtar. Eu continuo do avesso e não consigo me desvirar.

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

PASSEI MAL, MAS PASSOU

Semana chata. A falta de paciência estava reinando em mim e o meu humor estava mais oscilante do que de costume. Eu rezei para que a semana passasse o quanto antes e parece que deu certo. Apesar dos cinco dias terem sido torturantes, passou em um piscar de olhos. O motivo da tortura? Nem me perguntem, porque não sei explicar. Fora o susto que passei com meu namorado, ando estressada e fora do ritmo que devo seguir.

Desde que virei gente grande e comecei a trabalhar, não sei o que é férias (!!!). Isso está me consumindo aos poucos e sinto que estou sem forças. Sem direitos de exigir descanso, vou levando o serviço como todo bom e velho brasileiro. Isso está totalmente fora do que acho correto, mas não vejo outra saída para descansar a não ser olhando as horas passarem e ouvindo o telefone berrar querendo despejar um turbilhão de serviço nas minhas costas. Mesmo assim vejo uma coisa boa nisso tudo. Meu diretor percebeu como estou e ele sabe mais do que ninguém que eu preciso de férias. Eu já deixei bem claro, de chegar e falar "Chefe, eu preciso descansar e logo" e já quase desenhei isso pra ele. Agora estou esperando ele ter compaixão de uma pobre funcionaria e atender as minhas preces.

Agora falando de coisa boa para me confortar...

Estou de férias da faculdade (pelo menos isso). Acabaram as provas que sempre são terríveis e me deixam uma pilha de nervos. Entreguei meu último trabalho do semestre ontem e estou aliviada. O que me impressionou foi o "descaso" do meu professor. O encontrei no corredor da faculdade e ele disse que eu podia entregar o trabalho ali mesmo para não perdermos tempo. Acatei a idéia dele e fui explicar algumas coisas.
Eu: Listei os eventos que organizo na empresa onde trabalho, ok?
Professor: Gostei do seu perfume. É o Angel?
Eu depois de alguns segundos: É (com a maior cara de “ué”)
Professor: Ótimo trabalho. Até o próximo semestre lindinha.
Eu: Pensativa... mas com a certeza que passei de semestre tranqüila. Ufa! E de quebra ganhei um elogio, rs.

Enfim chegou a sexta-feira e eu vou bebemorar!

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

ESTUPIDEZ HUMANA

Eu estava pensando em todas as pessoas que já apareceram para atazanar a minha vida. Algumas tiveram seus cinco minutos de fama, mas logo tomaram outro rumo. Eu tenho o santo forte e coisas ruins são meio difíceis de me atingir (Amém!).

Sem querer, descobri coisas que me fez perceber de verdade o caráter de uma pessoa. Juro que não estava procurando nada. Juro mais ainda que não estou querendo fazer falso julgamento, afinal essa pessoa não vai saber que descobri tantas coisas feias e nem saber que tenho como provar tudo o que sei. Apesar do mal que me fez eu não estou querendo vingança e só vou (pensar em) interferir no plano sujo se as coisas passarem do limite. Como já citei em um post anterior: “Não está na moda a falta de amor e caráter ou a falta de qualquer coisa útil que alguém possa ter no coração”.

Não sei me fingir de amiga quando não gosto de uma pessoa. Não sei entrar na vida de uma pessoa que me embrulha o estômago todas as vezes que vejo. Não sei querer sujar as minhas mãos só para rir da tristeza alheia no final. Não sei por que tanta gente consegue fazer isso e ainda sorrir depois de terminar uma falcatrua porca. Isso está fora da educação que recebi. Fora do que aprendi sobre caráter, sobre ética e sobre amor ao próximo (mesmo que esse próximo não seja tão próximo assim). Também não consigo entender como as pessoas se deixam enganar com gente que não são dignas de confiança. A pessoa que está jogando para ver o próximo sofrer pode ter seus motivos, talvez orgulho ferido (que é o mais provável), mas isso não justifica tais atitudes.

Espero de coração que essa pessoa que está sendo enganada (e numa conversa alheia que vi, até foi chama de trouxa) esteja me enganando também. Espero que essa pessoa esteja empurrando as coisas com a barriga só para ver até onde vai tanto jogo sujo. Sendo bem sincera, nem sei por que estou me preocupando com isso. Não conheço a pessoa que está sendo atingida e a pessoa que está fazendo o tal “joguinho” eu não dirijo mais a palavra (assuntos passados). É que às vezes quero morrer de catapora quando vejo tanta ignorância.

Pelo menos desabafei e compartilhei aqui, mesmo que nas entrelinhas, tudo o que estou pensando.

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

DO AVESSO

Tem dias que eu simplesmente acordo do avesso. Sem vontade de sair da cama e muito menos vontade de passar um dia inteiro no serviço. Tem dias que eu quero ficar quietinha no meu canto, pensando na morte da bezerra até criar coragem de abrir a porta do quarto, ou até mesmo para criar coragem de aturar o meu (mau) humor matinal.

Como dizia Renato Russo "Não sei por que eu me sinto assim, vem de repente um anjo triste perto de mim". É assim que me sinto quando estou do avesso. Talvez não esteja conseguindo conciliar todos os meus problemas. Não estou encontrando as soluções, pelo menos não as que eu quero e isso me incomoda e incomoda muito.

O fim de semana não foi dos melhores. Quando consegui que melhorasse (no último minuto da prorrogação de um clássico do futebol), meu chão caiu mais uma vez. Meu namorado me ligou falando que havia sido assaltado e que tinham levado a moto dele. Fiquei tremula e com as pernas bambas. Quis na hora ir encontrá-lo na delegacia, mas ele me impediu falando que estava tudo bem e que já tinham encontrado a moto. O pior tinha passado e apenas a revolta continuava. Ouvir a voz triste dele no outro lado da linha fez partir meu coração e ai foi a minha vez de acalmá-lo. No dia seguinte não trabalhei para acompanha-lo para tirar a 2ª via dos documentos, fazer perícia da moto e mais um monte de coisas chatas. Mesmo com tantas coisas chatas conseguimos nos divertir e ainda ter um almoço "supimpa" com a minha sogrinha.

A semana continua chata. Ainda continuo do avesso. O frio está aumentando os meus resmungos e eu quero logo que chegue o fim de semana.

[Não fui mais atrás do que queria no fim de semana. Na verdade acredito que todo aquele post rebelde eram minhocas que coloquei na cabeça. Assim espero.]



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domingo, 22 de junho de 2008

O QUE É AMAR?

Eu queria acreditar mais. Queria amar sem medo de sofrer, do jeito que era antes. Queria que o meu mundo fosse colorido novamente. Que as palavras que eu ouço de você fossem sempre verdadeiras. Eu não quero mais me machucar. Sofrer calada e fingir que nada está acontecendo.

O que é amor? Defina o amor já que você o conhece tão bem! Se me ama, prove. Senão não precisa mais vir atrás de mim falando meia dúzia de palavras bonitas para eu deitar na sua cama de novo. Eu acreditei em você, até quando você me deu motivos para não acreditar. Eu te amei, até quando você me deu motivos para não te amar mais.

Não sei como falar o que estou pensando. Estou sentindo meu mundo desabar. Espero que o turbilhão de coisas que está na minha cabeça, seja apenas loucura. Uma loucura que logo vai passar.


Mudando de assunto...
Ganhei um selo da Cin e indico para:



Baba Cósmika
Confissões Ácidas
Daia
Lomyne
Mundinho Particular

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

VERBOS E EU...

Eu quero: Uma câmera digital nova. Um carro.
Eu tenho: Uma família perfeita. Um príncipe encantado. Amigos à beça.
Eu gostaria de ter: Mais tolerância. Mais paciência.
Eu gostaria de não ter: Tanta espontaneidade nas palavras e atitudes.
Eu acho: Tantas coisas que às vezes preferia não achar nada. Na mesma proporção que eu acho, eu também perco – pensamentos, palavras e objetos.
Eu odeio: Essa palavra é feia. Prefiro usar “eu detesto”. Então eu detesto arrogância desnecessária. Gente egoísta. Cobras fantasiadas de pessoas.
Eu sinto saudades: Da casa da minha mãe. Da comida dela. De viajar com a família. De assistir sessão da tarde (rs).
Eu faço: Tudo o que eu gosto. O que me deixa feliz e algumas coisas que não suporto, como acordar cedo todos os dias.
Eu fiz e não faria de novo: Ser carregada bebada de uma balada (horrível e vergonhoso).
Eu fazia e deixei de fazer: Academia. Faz um tempo que parei de malhar por falta de tempo, mas ano que vem terei uma folga na agenda e colocarei a academia na lista de tarefas. Curso de Administração de Empresas. Fiz dois anos e deixei os outros dois anos pra lá.
Eu escuto: Poucas críticas (estou tentando melhorar isso). Muitos problemas de amigos. Muita música. Vários gêneros.
Eu cheiro: A comida quando não está com a cara muito bonita . Perfume antes de comprar (rs). O "cangote" do meu namorado.
Eu imploro: Saúde, paz e sucesso na vida. Que as pessoas tenham paciência com o meu humor ácido.
Eu pergunto-me: O que pretendo ser quando crescer!? (já que eu sempre tenho uma pretensão nova).
Eu arrependo-me: De ter deixado muitas coisas passarem por medo de fracassar.
Eu amo: Minha família. Namorado. Ficar em casa. Me acabar de dançar. Rir com os amigos. Caipirinha de saquê.
Eu sinto dor: Quando ataca a minha gastrite!
Eu sinto falta: Do meu pai. Das coisas que ele me ensinava. Do colo que ele sempre me dava.
Eu sempre: Falo o que penso doa a quem doer.
Eu não fico: Parada e esperando as coisas caírem do céu.
Eu acredito: Em Deus. Nos meus sonhos.
Eu danço: Em frente ao espelho do meu quarto. Em cima da cama. Em uma boa balada. É só ter uma música.
Eu canto: Tomando banho. Dentro do carro. Me sinto a Madonna quando ligo o videokê.
Eu choro: Com filmes de romance. Desenhos animados. Declarações de amor e principalmente quando estou magoada e quando me frustram.
Eu falho: Quando estou nervosa e geralmente ajo por impulso.
Eu luto: Pelo meu futuro. Pelo o que eu acredito. Pelo o que eu confio.
Eu escrevo: Muito sobre mim. Sempre nas entrelinhas.
Eu ganho: Meu salário no quinto dia útil do mês. Sorrisos. Amigos novos a cada dia.
Eu perco: Quando brinco de braço de ferro.
Eu nunca: Consegui dar estrelinha.
Eu estou: No meio de uma roda de fogo. Buscando novos horizontes. Dando um “up” na vida.
Eu sou: Talita Corrêa. Um completo cubinho de gelo feliz. Chorona. Chatinha. Narcisista. Prazer!
Eu fico feliz: Quando sou elogiada. Quando tenho a companhia das pessoas que eu amo.
Eu tenho esperança: De um dia encontrar meu pai novamente.
Eu preciso: De um emprego novo. De férias.
Eu deveria: Aprender a ser mais tolerante.

Roubado da Jana

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terça-feira, 17 de junho de 2008

NÃO ESTÁ NA MODA!

Todo mundo sabe, ninguém quer mais saber...
Afinal amar ao próximo é tão démodé!
[Legião Urbana]

Está na moda ser bicho ruim? Está na moda ofender todas as pessoas que cruzarem seu caminho? Está na moda bater em alguém até deixá-lo em coma? Está na moda fazer varias famílias sofrerem? É moda ir preso e manter-se com um sorrisinho inútil nos lábios? Ou melhor: nada disso é moda! Isso é falta de vergonha na cara. Falta de humanidade. Falta de amor e caráter. Falta de qualquer coisa útil que alguém possa ter no coração.

No fim de semana estava assistindo televisão. Uma reportagem me fez chorar. Senti uma dor enorme no peito em ver como o mundo está cada dia mais cruel. Como as pessoas não medem esforços para prejudicar seu semelhante. Como qualquer motivo é razão para espancamentos e ofensas. Tudo desnecessário. Tudo hipocrisia. Uma violência que até em filme de ação se torna triste.

Logo eu, que quase nunca paro na frente da televisão, estava lá. Abismada e com os olhos rasos de lágrimas quando vi aquela mãe suplicando o Deus para que seu filho saísse do coma. Eu estava lá, com “sangue nos olhos” em ver que muitas pessoas presenciaram atitudes monstruosas e fingiram que nada estava acontecendo. Espero que a justiça não falhe. Para mim, todos que presenciam cenas grotescas e se fazem de desentendidos devem ser presos por omissão de socorro. Sempre!

Ainda estou com o coração partido com tantas notícias desagradáveis. Ainda sonho com um mundo mais justo. Mais cor-de-rosa. Ainda estou pensando naquela mãe chorando. Ainda estou pensando naquele garoto inconseqüente e sem remorsos. Ainda sinto vontade de chorar só de lembrar.


[Esse post não ameniza a dor daquela mãe que está sofrendo pelo seu filho, mas ameniza o meu desgosto quando vi tanta crueldade.]

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

AMOR, MEU GRANDE AMOR

Quando encontramos o príncipe encantado, sentimos frio na barriga só de ouvir a voz dele. Esse príncipe te arrepia da cabeça aos pés apenas com o olhar. Deixa-te com as pernas bambas quando te toca. Deixa-te boba com seu perfume. Eu posso afirmar que sinto tudo isso. Hoje eu sei que encontrei o meu príncipe encantado, porque todos os minutos ao lado dele são mágicos. Parece que as horas voam e o beijo não tem fim. É como um conto de fadas. Daqueles que são lindos e mega românticos.

Ele que não coloca nenhuma gota de álcool na boca, sempre atura a minha ressaca. Me enche de beijos e abraços. Diz que eu tenho o olhar mais lindo que ele já viu. Adora me ver acordando. Sempre ri do meu cabelo bagunçado quando eu estou acordando. Me trata como uma boneca de porcelana. Diz que me ama e que quer casar comigo. Diz que adora a minha altura de criança.

O príncipe deixou a moça de pernas bambas. Fê-la esquecer as baladas dos sábados à noite. Ele fez essa moça se apaixonar perdidamente. Ela se viciou nele. Porque ele é um vicio que não prejudica. Um vício que não quero perder.

O meu príncipe encantado não chegou em um cavalo branco, mas sim em um Siena vinho, com música alta e muita gente doida a procura de farra. Mesmo com o som alto e várias pessoas falando ao mesmo tempo, todas as vezes que ele chegava perto de mim parecia não ter ninguém a nossa volta. Parecia tudo combinado. Parecia que todos ficavam quietos para eu prestar atenção nele, só nele.

Com um bom tempo de namoro, muitas coisas aconteceram. Como em qualquer relacionamento. Aconteceram coisas ótimas e outras coisas que não merecem ser lembradas. O que conforta é que cada vez que ele me diz: “eu te amo” eu flutuo. Eu sonho. Vou até o céu e volto em apenas um segundo.

[Feliz dia dos namorados à todos – Especial para o meu namorado. O príncipe que sempre está ao meu lado.]

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A MOÇA DO MARKETING

No último ano da faculdade. Com várias idéias legais na cabeça. Querendo criar tudo. Divulgando tudo. Vendendo o papagaio, o cachorro e até a mãe (modo de falar). E na hora da recompensa. Você entusiasmada e toda empolgada, esperando aquela premiação que te fez perder o sono. Que entrou nos seus sonhos nas poucas vezes você conseguiu dormir. Que te fez chorar de alegria. Agora te faz chorar de tristeza, raiva e desgosto.

Depois que “caiu a minha ficha” percebi que não tem mais jeito. Aquela premiação que estava prometida desde o ano passado não existe. Não adianta eu me esforçar. Suar a camisa. Muito menos trabalhar mais do que me pagam. Definitivamente não há recompensa. Ninguém pensa em ninguém. A única coisa que se deve ter em mente é fazer o certo. O impecável. O deslumbrante. Atingir suas metas. Superar suas metas. Criar. Inovar. Afinal, tudo isso não passa de obrigação.

Hoje sou a moça do marketing. Aquela que desenvolve campanhas. Organiza eventos. Dá uma força em editoração. Tratamento de imagens. Criação de materiais. Quebra o galho para a assessoria de imprensa. Ajuda com merchandising, spot, anúncios e mais uma imensidão de coisas... agora só falta servir cafezinho na mesa. Não é fácil, ainda mais quando não se tem férias há 2 anos!

Sempre um ou outro diz: “Ah, mas agora você tem bastante experiência”, “Mas tudo conta para o seu currículo”. Todos estão certos. Aliás, certíssimos. Eu não ligo de trabalhar. Eu até gosto e aquela vontade de arrumar um velho rico pra casar já passou (eu já tive essa vontade). Mas... Pára tudo! Trabalhar sem recompensa e motivação não rola né? Trabalhar como louca e não ver o dinheiro na conta não está certo! Quem liga? Acho que só eu e o Thor – meu cachorrinho de pelúcia que não agüenta mais me ver resmungando.

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

ENXERGANDO ALÉM

Um único gesto provou – mais do que nunca - para aquela moça sorridente que as pessoas vivem “puxando o tapete” uma das outras. Um olhar fez aquela mesma moça sorridente perder uma porcentagem do seu brilho. Uma palavra fez o coração puro e contagiante da moça sorridente desfalecer. Ela acreditava nas pessoas. Acreditava em todos que diziam ser seus amigos. Em todos que falavam “pode contar comigo para tudo”. Um dia essa moça percebeu que o “pode contar comigo pra tudo” era um simples “faça do meu jeito senão eu te ferro”.

Moça boba que acreditou que todos que passaram pela sua vida ficariam para sempre. Tão boba que agora chora por conta da desilusão. Por ter acreditado que todos são tão bobos quanto ela. Por ter acreditado que todos os corações que encontrou nessa vida eram puros e verdadeiros. Moça tola que ainda deixa o seu coração triste quando lembra no tamanho da sua desilusão. Quando pensa no tamanho do buraco no seu coração. Ela deu o coração para bater. Ninguém teve piedade.

Essa moça não precisou de muito para enxergar a realidade. Não precisa de quase nada para saber exatamente o que vai acontecer com ações que estão se propagando. Como diz o ditado “toda ação tem uma reação”. Essa moça não vai sentir obrigação ou desejo de ajudar e nem oferecerá seu ombro para apaziguar arrependimentos alheios. A moça não é má, mas ela tem sentimentos. Hoje ela sofre por decisões que as pessoas tomam sem pensar. Ela sofre calada. Ela chora no escuro. Sozinha. Ela cresce com isso. Aprende e se fortalece. Ela acredita que as pessoas aprenderão a crescer também. Nem que demore um ano. Nem que demore mil anos.

Essa moça sorridente está enxergando muitas coisas. Isso faz com que o sorriso dela se apague. Ela queria falar. Fazer com que todos a escutassem e compreendessem. A voz dela não tem tanta força quanto imaginava. A moça vai poupar energias. Ela não vai querer julgar o carinha bonitinho da faculdade que vai despedaçar o coração da sua amiga. Ela não vai brigar com a menina que se acha dona da razão, porque a dona-da-razão-sem-ter-razão vai acabar sozinha. Triste e cruel. Mas na vida a gente faz escolhas. Escolhas que nem sempre nos beneficiam.


[Eu insisto em alguns assuntos. Não estou conseguindo me expressar direito. Não como eu gostaria. Não como eu deveria.]

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quinta-feira, 5 de junho de 2008

MAIS UM ANO

[“Em 5 de junho de uns aninhos atrás, nascia uma princesa. Desde esse dia o mundo se tornou mais cor-de-rosa e iluminado. Com glitter e strass...”]


Tem gente que faz votos para se tornar melhor na virada de ano. Eu acredito que a gente se renova no dia do aniversário. É o dia que queremos que tudo seja perfeito. Que todos que você ama estejam por perto. Que cada hora seja mágica e iluminada. Você recebe parabéns e desejos de felicidades de todos. Conhecidos ou não e se sente feliz por isso.

Hoje é meu dia de renovar. De assoprar as velinhas (poucas) e fazer desejos (que não são muitos também). Dia de receber muitos abraços, comer bolo de chocolate, brigadeiro e coca-cola. Dia de engordar (?).

Até o próximo aniversário muitas coisas serão diferentes. Diferentes para melhor. Já que o otimismo também está fazendo parte dos meus desejos. Apesar das reviravoltas da vida, cada dia luto mais para conquistar sempre um pedaço maior dos meus sonhos. Assim vou levando meus vinte e poucos anos.

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

DAS COISAS QUE ME FAZ CRESCER


Às vezes me imagino um gigante. Igual ao que tem no desenho “João e o pé de feijão”. Costumo dizer que todas as coisas desagradáveis que acontecem comigo me faz crescer. Ultimamente estou crescendo tanto que mesmo com 1.57 de altura, me sinto maior que um jogador de basquete.

No caminho ao serviço, trabalhando ou em casa pensei muito. Pensei no que está me deixando com os nervos a flor da pele. Pensei no que está me fazendo explodir por dentro já que não posso despejar todo o meu ressentimento por aí. Pensei no carinho “maternal” que tenho por algumas pessoas e o que recebo em troca está me embrulhando o estômago. Nunca cogitei falar isso, mas: estou aprendendo a levar desaforo pra casa. Pois é, levei desaforo pra casa, engoli com suco de laranja e isso fez atacar a minha gastrite.

Para não me desesperar e nem ficar pior do que estou, resolvi tocar o foda-se. Depois que pensei nisso as lágrimas pararam de descer pelo meu rosto. Dei mais risada e estou preparada para me defender de ataques ridículos. O grande motivo pra isso é: estou dando valor pra quem me ama de verdade. Valor para quem realmente quer meu bem. Valor para quem sabe expor o que não está gostando. Valor para quem não é falso e não fala pelas costas. Esses venenos no canto da boca me enojam.

Eu troco a balada regada à tequila por um bom sofá só de desconfiar que possam me magoar. Eu troco a música pelo som da televisão quando a companhia não me traz mais segurança. Eu troco um ombro falso pelo vácuo, porque antes sozinha do que mal acompanhada. Eu saio à francesa e deixo os animais se matarem e essa matança eu vou assistir no camarote. Só porque é foda confiar nos outros. É foda acreditar demais e mais foda ainda se dar demais.

Eu quero mais. Quero mais pra mim. Antes de me lascar. Antes que me lasquem.

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

COMO OS NOSSOS PAIS


Há um ombro que me faz muita falta. Um ombro que se perdeu de mim. Foi embora sem se despedir. Agora está guardado por Deus e por uma imensidão de anjos. Isso é o que me alivia. O que conforta o meu ser e me dá coragem para continuar a batalha. Sozinha, porém fortalecida.

Quando pequena tive medo. Os anos foram passando. Sofri muito com os problemas da vida, que não são poucos. Sofri, mas aprendi. Aprendi e continuo aprendendo. Os dias que mais sofri, foram os que eu não pedia ajuda de ninguém. Não queria conselhos e me sentia dona da razão. Achava que as coisas eram do meu modo. Me esquecia que eu era apenas uma criança mimada. Eu esquecia e todos que me rodeavam também esqueciam. Ninguém entendia que ao invés de palavras brutas, eu queria colo e compreensão. O tempo passou e hoje eu peço atenção quando preciso. Às vezes com receio, mas quando percebo, já deixei isso de lado e “dou a cara pra bater”. Hoje também vejo que tenho pessoas que se preocupam comigo de verdade. Falam coisas que eu quero ouvir e coisas que eu não quero. Coisas para o meu bem.

Eu perdi um ombro. O mais terno da minha vida. Eu também ganhei outros ombros. Colos. Abraços. Pais e mães. Irmãos e irmãs. Amigos de verdade. Amigos de balada. Amigos pra dar risada. Amigos pra chorar junto. São os que me dão força. Uma força que muitas vezes acho que não tenho. Quando me sinto incapaz. São nos pais, irmãos e amigos que encontrei pelo caminho que me enriqueço de força e capacidade. Estes são os meus alicerces.

Lembro-me de uma pessoa que me disse um dia: “te considero como uma filha”. Essa pessoa realmente ganhou uma filha. Eu escuto com ouvidos de filha. Com coração de filha. Simplesmente porque senti sinceridade naquela frase. Porque gostei de me sentir “filha” de alguém que eu gosto tanto. Dos pais da minha vida, cada um tem um pedaço especial no meu coração. Do pai que sempre tive e que precisou partir, ficam as lembranças e o caráter que recebi. Coisas que sempre estarão comigo. Por onde eu andar. Há coisas que o tempo não apaga. Coisas que são gravadas no peito. Recordações de amor que nunca morrerá.

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

UM AMOR OU UMA PROVA DE FOGO?


Uma noite longa. Pensamentos distantes. A coberta não esquentava e a cabeça girava procurando respostas. Respostas que me cobram. Respostas que eu não tenho. Não agora. Estou as evitando para não passar mal. Procuro uma solução menos dolorosa. Penso. Reviro o cérebro até doer e só consigo ter uma certeza: a dor é inevitável.

Me sinto em pedaços quando eu lembro que avisei. Uma. Duas. Três milhões de vezes. Ergui bandeira branca. Gritei para os “quatro cantos do mundo” e não tive atenção. Implorei. Supliquei para que não houvesse mais mágoas. Para que conseguíssemos evitar as marcas. Quando me ouviu, o que era bom estava morrendo. Minhas forças já tinham sido sugadas. Eu tinha mudado porque abri as portas para o ressentimento habitar no meu coração.

Aquela menina que chorava agarrada ao ursinho de pelúcia no seu quarto cor-de-rosa cresceu. Aprendeu com os trancos. Virou mulher, apesar de ainda ser apaixonada por cor-de-rosa. Quer que o mundo acabe em dança e tequila. Quer seu amor sempre a prova. Quer ter certeza de que vai dar certo. De que é amada. O coração tão frágil e ainda cheio de cicatrizes anda com um escudo. Com colete a prova de balas para não se ferir mais. A pessoa que congelou meu coração, agora precisa andar bem agasalhado, pois tem uma mansão na minha geleira. Ele tenta. Faz de um tudo para me fazer bem. Meu gênio forte e ruim sempre quer mais. Sempre pede mais.

Essa menina apaixonada por cor-de-rosa, dança e tequila não quer mais viver de sofrimentos. Não quer mais se machucar sem necessidade. Quer deixar seu coração derreter. Sabe que vai ser difícil, mas vai tentar. Vai trocar a tequila por vinho acompanhado do namorado apaixonado. Quer carinho. Colo. Amor e atenção. Quer ver feliz o amor da sua vida. Precisa ser feliz com o amor da sua vida.

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

PENSAMENTOS SOLTOS EM UM COPO DE CERVEJA


Ao chegar da faculdade. Pés cansados do salto alto e de um dia cheio de serviço minha companhia foi a cerveja. Pensei em tudo que faz minha mente girar. O que me revolta e me faz chorar. O que me faz engolir palavras que eu queria soltar. Palavras que deixo presas para poupar ofensas desnecessárias. Só para me poupar.

São pensamentos tortos. Pensamentos ao léu. E quer pensamentos mais tortos do que quando acompanhados por álcool e cigarro? A mente voa e vai longe. Quase não consigo acompanhar. Deixo a mente viajar como um adolescente de dezoito anos que acabou de tirar a carta. Voar como uma pessoa que perdeu o medo de altura e resolveu pular de pára-quedas.

Uma das fundamentais coisas que me magoam são desilusões com amigos. Meu conceito sobre amizade é verdadeiro e forte. Trato meus amigos como irmãos mais novos, mesmo quando são mais velhos que eu. Cuido. Mimo. Pago a balada só para ter a companhia. Dou carona quando precisam. Passo cola nas provas chatas e empresto minhas roupas. O mínimo que espero em troca é respeito e sinceridade. Coisas que estão cada dia mais escassas.

Quando percebo que as palavras amigas somem depois da ressaca. Que eu me dou demais enquanto não tenho nada. Sinto-me mal, triste e com o coração apertado. Como uma criança de castigo. Como um pássaro preso na gaiola. O consolo vem quando lembro que eu ainda vou ligar menos para coisas pequenas. Coisas que enquanto são mesquinhas para alguns, para mim vem como um turbilhão de mágoas.

[Não vou generalizar os amigos. Muitos são maravilhosos, mas quem eu nunca pensei que me magoaria, está me surpreendendo]

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

PELO AMOR OU PELA DOR

Já vivi um momento de rebeldia. Sentia-me sem chão. Sem alicerce. O mundo parecia não ter cor, nem sentido. Era uma vida em preto e branco. Com ofensas. Sem limites. Pensava que tudo conspirava contra mim. Seria lastimável se tudo tivesse sido tão triste assim. Já pensei em sumir. Colocar meia dúzia de roupas, um porta-retrato, meu ursinho de pelúcia na mochila e pegar a estrada. Morar em uma casa na árvore. Ser mochileira. Aeromoça. Viver em albergues. Uma vida de nômade. Sem rumo certo. Essa época eu não tinha perspectivas. Não sabia ouvir não como resposta. Era apenas uma adolescente-metida-a-besta querendo que nada atrapalhasse meu caminho.

Meu estágio na vida adolescente serviu para abrir meus olhos. Ver que as coisas fazem muito sentido quando aprendemos a enxergar de verdade. Saber como a vida é linda e colorida. Isso aconteceu depois de pensar que tinha perdido meu colo. Um colo que jamais perdi. Nem perderei. Alimentado por um amor incondiconal. Hoje eu sei. Posso afirmar com toda certeza. Esse colo é suave e protetor. Está sempre disposto a me ajudar. Sempre presente quando eu precisar.

A saudade fincada no peito. Dói na alma. Com os erros, fui obrigada a me tornar adulta antecipadamente. As responsabilidades aumentaram. Algumas contas também. Não reclamo do que plantei. Agora é necessário colher. É obrigatório. Mesmo sentindo falta do leite com chocolate na cama antes de dormir. Saudade da porta do quarto abrindo pra me lembrar dos compromissos às sete da manhã. Do jantar em família. Afinal, quem não aprende pelo amor, aprende pela dor. Comigo foi pela dor. Só assim aprendi a valorizar o lado bom. Aprendi a abrir a porta pro bem que antes eu não atendia. Batia com força e desespero e eu não ouvia.

Hoje quando quero chorar, sei quem procurar. É difícil crescer. A dor não tem explicação. Entretanto, tenho um conforto quando penso: "quem não cresce no tempo certo, vai se lasca feio mais tarde". Assim valorizo o meu amadurecimento precoce. Vejo que errando, aprendi muito. E quando a saudade apertar. Sei onde procurar. Não me perderei no caminho.

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quarta-feira, 14 de maio de 2008

RESUMINDO EM UMA PÁGINA NA INTERNET


Na minha opinião o mundo dos blogs nada mais é do que um grande desabafo. Daqueles que você abre as portas do seu coração e mente para compartilhar uma infinidade de pensamentos contraditórios. Alguns sarcásticos. Abstratos. Em uma poesia ou música. Importante mesmo é que o autor sempre coloca o que realmente está sentindo.

Leio muitos desabafos alheios. Alguns com imensa habilidade nas palavras. São os que deixo armazenados aqui no meu espaço, para sempre serem recordados. Entretanto gosto de xeretar algumas páginas sem conteúdo. Me faz rir mesmo quando me sinto atingida e frustrada. A frustração acontece quando sou protagonista da história. Não gosto de ser assunto das pessoas que me desejam mal. O que passou, agora está distante. Palavras grotescas não amenizam situações mal resolvidas.

Tenho o temperamento difícil. Sempre fui de despejar palavras e depois pensar nas conseqüências. Seguindo sempre o "doa a quem doer". Assumo minha personalidade de leão raivoso. Um leão que já chorou muito por arrependimento. Por fazer tudo errado. Dizer tudo errado. Na hora errada. Para pessoas erradas e no final não aguentar o baque. Por causa dos contratempos da vida, já sofri muito. Ainda sofro. Com o sofrimento aprendo e tento melhorar meu estilo de vida.

[Um novo blog. Buscando novos ares!]

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